Centenário da pianista Marina Moura Peixoto é lembrado com disponibilização de registros raros de recitais da musicista carioca



“As mulheres em geral são apagadas da memória, e, depois, da História.” 
DORIS LESSING (1919 - 2013)





Por Fernando Moura Peixoto 

 Registros raros da laureada pianista carioca Marina Moura Peixoto (1917 –1975) no ano do centenário de nascimento – 27 de março de 2017 – em vídeos postados no You Tube por seu filho Fernando Moura Peixoto (1946-), jornalista. 

Musicóloga, radialista, orientadora e produtora musical, dedicada funcionária da extinta Rádio Ministério da Educação e Cultura – de 1941 a 1974 –, onde muito honrou o lema de Roquette-Pinto (1884 – 1954), “trabalhando pela cultura dos que vivem em nossa terra e pelo progresso do Brasil”. Faleceu em 26 de fevereiro de 1975, aos 57 anos de idade, vitimada por um câncer no estômago. Nunca teve os méritos reconhecidos nem recebeu homenagens. 

À exceção de Ricardo Cravo Albin (1943-) e Lauro Gomes Pinto (1940-), que, em 2015 – quarenta anos depois de sua morte –, lhe dedicaram um programa radiofônico cada um. E ainda o maestro Ricardo Tacuchian (1939-), que divulgou a biografia de Marina no FB. Primeiro Prêmio, Medalha de Ouro, por unanimidade de votos, em 1932 (aos 15 anos), do Instituto Nacional de Música, a trajetória brilhante de Marina Moura Peixoto, desde a infância (com menos de quatro anos já se apresentava em público) – “minúscula pianista” ou “criança prodígio”, como era chamada à época pela mídia – merece ser transmitida às novas gerações.

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